sábado, 7 de janeiro de 2012

Obras da Prefeitura em Santarém não têm qualidade


A má aplicação de verbas públicas em empreendimentos que deveriam garantir o bem estar ou a melhoria da qualidade de vida da população santarena tem sido notória no governo da prefeita Maria do Carmo. Por falta de fiscalização e cuidado com o patrimônio municipal, muitas obras recém-inauguradas pela Prefeitura estão se deteriorando e precisam ser refeitas antes que causem danos à vida das pessoas. A maioria delas foi erguida com material de qualidade duvidosa e se revelam inconsistentes, além de ter vida útil bem abaixo da média prevista para esse tipo de obra. 

O desmazelo é tamanho que o governo petista se exime das responsabilidades pelo zelo com a coisa pública, numa demonstração clara de improbidade administrativa. Não cabe apenas às empresas que tocaram esses serviços a culpa pela falta de manutenção dessas obras, mas aos engenheiros da Prefeitura e também à própria gestora municipal, que deve ser responsabilizada por todas as falhas possíveis que surjam após a construção de toda e qualquer obra destinada à população. Cabe ao governo municipal, portanto, não apenas zelar pelo uso correto do dinheiro do cidadão, mas pela integridade física das pessoas que serão beneficiadas com as construções de logradouros públicos.

Em 2010, a Controladoria Geral da União (CGU), divulgou um relatório detalhando irregularidades em algumas obras de infraestrutura feitas no município, que levam a marca do PT e que estavam praticamente deterioradas, necessitando de reparos e mais dinheiro. Naquela ocasião, os auditores da CGU constataram, por exemplo, que o material usado na pavimentação de ruas em Santarém era de péssima qualidade. A maior parte delas não resistiu às fortes chuvas do ano passado e foram praticamente levadas pelas enxurradas. Muitas dessas vias asfaltadas pelas empresas contratadas pela Prefeitura estão em condição precária de trafegabilidade e assim permanecem, já que a prefeita e seu séquito não assumem o compromisso pelos reparos ou recuperação das vias danificadas.

Essa prática é comum entre gestores petistas, que se valem da leniência da Justiça e dos órgãos fiscalizadores para continuar gerindo recursos públicos aos montes sem nenhum tipo de responsabilidade e de forma fraudulenta, em alguns casos.

Obras que hoje deveriam garantir conforto e segurança às famílias carentes ainda nem foram concluídas ou foram abandonadas pela metade, como é o caso das moradias mal feitas no Uruará, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O conjunto está com sua estrutura física seriamente comprometida pelas rachaduras e não é apropriado para a moradia. Ainda assim, a prefeita Maria do Carmo permitiu que um grupo de pessoas permanecesse lá, mesmo sabendo que as casas oferecem riscos a vidas desses moradores.

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