Então, o Pará não será divido. O que é bom, pois já sabemos que são todos interesses de políticos de outros estados, que usaram da natural insatisfação das populações mais distantes da capital, para tentarem conseguir o que queriam. E já fizeram isso em quase todo o território. Vi ainda a pouco, no Bom Dia Brasil, que o Carajás, que teria 39 cidades, teria o tamanho do Rio Grande do Sul, que tem mais de 400 cidades!
Estão entendendo agora a jogada? Eles não estavam nem aí pra gente. Era só para se gastar mais com a política. No RS, chegou-se a criar duas cidades: uma de cada lado da rua! É só para inchar a máquina adiministrativa e ferrar o povo.
Além do que, parece que toda a dívida da divisão ia ficar para o Pará remanescente, porque, novos estados não podem nascer individados. Imagina! Umas 5 milhões de pessoas, com pouca riqueza, comprando energia, recebendo menos da União e ainda pagando 4 bilhões para criar ainda mais coisas das quais todos já temos! Absurdo! Iria falir o Pará remanescente e, como consequencia, Tapajós e Carajás nunca teriam máquina adiministrativa. E se tivessem, iriam ter de tirar do seu próprio repasse do FPE. Só que, se o Pará grande, recebe 2,4 bilhões (Lei complementar de 1989), com certeza todo mundo receberia menos.
Agora me diz como iria ficar tudo de pé com:
1- dívida de 4 bilhões + "HERANÇA MALDITA" (segundo Eduardo J.M. Costa)
2- Tapajós ainda comprando energia por ainda não ter Belo Monte e Pará por não ter nenhuma fonte.
3- todos recebendo só cerca de 800 milhões do FPE (se dividido por igual, o que jamais aconteceria!).
4- sem a ajuda da União (Constituição de 1988, art. 234).
5- Parazinho quebrado! E pessoas fugindo para outros estados por não querer pagar a dívida.
6- roubalheira!
E, se a dívida ficasse só para os novos, também não daria:
1-Antes de vir tudo o que a população está precisando, teriam que pagar por toda sua máquina adiministrativa: 2 bilhões para cada estado.
2- O dinheiro do povo (1 milhão de pessoas em cada estado) e mais o dinheiro do repasse do FPE (menos de 800 milhões), teriam que ser gastos para construir cargos e manter mais políticos (uns 750 milhões por ano!)
3- Pará e Tapajós teriam que comprar energia de Carajás.
4- 5 milhões de pessoas no Pará ficariam mais pobres!
NÃO DÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!
Só chegou até o ponto de plebiscito porque eles estavam fazendo a "maior onda" para que só uma pequena parte participasse, e só eles fizeram o traçado e só eles votaram no traçado. Mas a Justiça determinou que TODOS do Pará teriam que votar, pois seria inconstitucional e furaria um montão de leis e ia dar na 2ª Revolta Cabana!!! NOS DERAM ATÉ TAPAS NA CARA, VELHO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário