segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

‘PDT vive situação inédita, surreal’, diz Igor Lago

O médico e ex-presidente da comissão provisória estadual do PDT, Igor Lago (PDT), disse neste sábado ao blog que “as pessoas é que devem julgar” a forma como ele vem conduzindo o partido no Maranhão. Em coletiva realizada ontem, o filho do ex-governador Jackson Lago foi atacado pelo deputado federal Weverton Rocha (veja post abaixo ou aqui).
Igor Lago diz que denúncias contra deputado Weverton Rocha devem ser apuradas
“As pessoas é que devem julgar, ter o conhecimento da história de cada um. Estou discutindo política. Quando aceitamos a presidência, aceitamos para reorganizar o partido sob o legado do Jackson. Nos pautamos pelos valores republicanos, morais e éticos”, disse.
Segundo Igor, os pedetistas “são testemunhas que fomos democráticos e transparentes, respeitando as práticas partidárias”. “É salutar que haja divergência”, completou.
Mandato
Ele criticou a posição do presidente nacional, ex-ministro Carlos Lupi, e do secretário-geral Manoel Dias, que haviam prometido prorrogar o mandato da comissão provisória estadual, vencido em 1º de dezembro, até a realização de novas eleições.
“Espero que eles tenham consciência que estão causando um profundo desrespeito ao partido no Maranhão. Estamos enfrentando uma situação inédita e surreal na história do PDT”, desabafou.
Em relação à reclamação de Weverton dando conta que teve sua senha de acesso ao sistema TRE retirada, Igor contou ser uma prerrogativa do presidente fornecê-la a pessoas de sua confiança. No caso, a senha foi dada ao membro da executiva conhecido por Assunção. “Eu quis manter o que Jackson sempre fez.”
O filho do ex-governador disse que apesar de morar em Ribeiro Preto (SP) passa duas semanas no Maranhão e foi o único dirigente que nunca faltou a uma reunião da executiva.
Ficha Limpa
Sobre o artigo em que classificou Flávio Dino (PCdoB) e Zé Reinaldo (PSB) de “oportunistas, gatunos loucos e sedentos pelo”, disse ter sido um desabafo quando ainda não era ainda dirigente da legenda.
Nas eleições de 2010, o comunista e o socialista espalhavam pelo Maranhão que Jackson não poderia ser candidato por causa da Lei da Ficha Limpa. O ex-governador teve a candidatura deferida pelo TRE e TSE. “Fiz um desabafo pessoal na internet contra pessoas que achavam que deveriam chamar o Jackson de ficha suja”, declarou.
Sobre as eleições na capital, disse ser pessoalmente favorável à candidatura própria do PDT. Declarou defender a prorrogação da comissão provisória municipal “tão bem conduzida pelo professor Moacir Feitosa”.
Em relação à série de denúncias envolvendo Weverton, Igor foi claro: “Se algum companheiro se desviou dos valores éticos e morais, ele deve responder por isso. Não tenho compromisso com o erro de ninguém. Essas denúncias precisam ser apuradas e, se for o caso, os responsáveis punidos”.

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