Domingo, 29/01/2012, 06:43:31 - Atualizado em 29/01/2012, 06:43:31
Hoje é dia de Re-Pa, e na 100ª
edição do Campeonato Paraense o clássico marca a sua 710ª exibição,
tendo a contagem de 249 vitórias para o Clube do Remo, 220 empates e 230
vitórias do Paysandu. São 1844 gols marcados até o momento (929 a favor
dos azulinos e 915 contabilizados para os bicolores).
Este é o clássico do futebol brasileiro
que mais vezes foi disputado. A primeira partida foi realizada em 10 de
junho de 1914, no estádio da firma Ferreira & Comandita (atualmente o
Leônidas de Castro, estádio do Paysandu) para um público de 2.000
pessoas, que viram o Clube do Remo vencer o Paysandu por 2 a 1. O Remo
jogou com Corintho; Lulu, Mustard; Galdinho, Aimée, Carlito; Macedo,
Dudu, Antonico, Infante e Rubilar. Já o Paysandu formou com Romariz;
Bayma, Silvio; Jaime, Moura Palha, Mitchel; Hugo Leão, Garcia,
Guimarães, Mateus e Arthur Morais. Os gols foram marcados por Rubilar,
Bayma (contra) e Mateus.
E assim, jogo a jogo, o Re-Pa foi
acumulando história e rivalidade entre as equipes, culminando num
verdadeiro racha entre os admiradores do futebol, na cidade de Belém.
Em dia de jogo, uma multidão de
espectadores vai ao estádio vestida com a camisa do clube amado,
empunhando a bandeira com as cores do clube. E muitos craques conduziram
as partidas como Dico, Rosemiro, Pagani, Rubilar, Oberdan, Bira e
Quarentinha.
Hoje, em campeonatos paraenses, o
clássico Rei da Amazônia vai para o seu 318º jogo em 98 anos de
história, com o Remo sendo o maior vitorioso (113, contra 94 para o
Paysandu). Só que, em 2012, os dois principais clubes do estado não
passam por bons momentos, o Paysandu está na terceira divisão do
campeonato brasileiro – a sete anos longe da primeira divisão nacional –
e o Clube do Remo não conquista o título estadual desde 2008 e está sem
divisão em âmbito nacional. O quadro deixa as duas maiores torcidas do
Pará amarguradas e infelizes.
Mesmo assim, sem ter aquele craque que
faz gosto ir ao estádio, o torcedor comparece ao Mangueirão sob sol
quente ou chuva forte para prestigiar os amados clubes e a bela festa
fica por conta deles mesmos, lotando e colorindo o Mangueirão. (Diário
do Pará)
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