Pit bull ataca porco espinho e fica ferido no Mato Grosso

Cão passou por cirurgia para retirar os espinhos em uma clínica (Foto: Maikon Leal/Coxim Agora)Um cão da raça pit bull ficou ferido em uma briga com um porco espinho, na madrugada desta segunda-feira, na cidade de Coxim, no Mato Grosso do Sul. O cachorro teve mais de 1000 espinhos cravados pelo seu rosto, patas e dentro da boca enquanto atacava o animal em uma oficina, a 243 km da capital Campo Grande.
Na madrugada desta segunda-feira (20), um cão da raça pit bull foi atacado por um porco-espinho. De acordo com o site Coxim Agora o caso aconteceu na oficina de motos São Paulo, localizada às margens da BR-163.
Alcides Tadeu Queiroz Moura, dono do animal, informou que foi um vizinho quem viu como tudo aconteceu. O animal ficou com o focinho e as patas completamente cobertos por espinhos e foi encaminhado para uma clinica veterinária. O veterinário, Antônio Carvalho Junio, que atendeu o cão, informou que cada espinho media entre 5 à 10 centímetros.
O dono do cachorro informou ainda, que o pit bull é responsável por cuidar do estabelecimento e que já evitou a entrada de vários outros animais, como cobras e até um tatu.

O animal da espécie ouriço-cacheira, conhecido popularmente como porco-espinho, acabou morrendo na manhã desta terça-feira (22), quando estava sendo transferido para a sede da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Campo Grande.
O major da PMA, Ednilson Queiroz, informou a equipe de reportagem do MS Record.com.br, que o animal não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo por conta dos ferimentos. “Ele estava com muita hemorragia e não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. A calda dele ficou pendurada apenas pelo couro”, explica.
O corpo do bicho chegou na unidade da PMA da Capital às 12h de hoje. Na carcaça do ouriço-cacheira será feito o procedimento de taxidermia, para posteriormente ser utilizado em trabalhos educacionais da ambiental.
Apesar dos espinhos, o animal só ataca para se defender. “Inofensivo e lerdo, o ouriço-cacheiro conta com uma arma para se defender. Tem o dorso totalmente coberto por espinhos, espetando-se em quem o ataca.
O espinho penetra lentamente no corpo da vítima, aprofundando sozinho depois de inoculado. Ameaçado eriça os espinhos e aguarda”, explica major Queiroz.