Recentemente,
o Metrô de São Paulo decidiu dar um basta às "baladas particulares"
promovidas por passageiros que, com som em alto volume, incomodam
outros usuários nas viagens. A empresa
que controla o sistema dará início à "Campanha da Cidadania", com
orientação para o uso de fones de ouvido para música em celulares.
Uma lei municipal de SP já
proíbe o uso de aparelhos sonoros nos ônibus da cidade. Além disso,
regulamentos internos do próprio Metrô e da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM) também vetam o volume excessivo nos vagões. O
desrespeito, porém, ainda é frequente e as queixas também. Em Belém, a
situação não é diferente e muitas são as denúncias e queixas contra esse
tipo de conduta e comportamentos inadequados de passageiros.
Diante disso o DOL perguntou aos internautas: Belém deveria adotar campanha semelhante para uso de fones de ouvido? A
ampla maioria dos participantes avalia que a capital paraense deve
promover parecida campanha. Outros, inclusive, propõem que uma lei seja
editada para coibir o uso aparelhos sonoros nos transportes coletivos da cidade.
Um dos principais argumentos dos
internautas que participam da enquete é o respeito ao direito alheio de
não querer ouvir qualquer tipo de música. “Mais forte que o interesse de
um é o da maioria. Ainda mais quando a manifestação de um viola o
direito de outros. Ninguém é obrigado a ouvir o que não quer. E a
insatisfação é visível nos coletivos de Belém por parte da maioria dos
usuários”, avalia Luciano Ribfer. O usuário Lauro Pantoja tem opinião
parecida. “Algumas pessoas não respeitam o espaço dos outros. Colocam
músicas em alto volume e não se importam nenhum pouco se o estilo agrada
ou não quem está ao seu redor. FONE DE OUVIDOS JÁ”, protesta.
A poluição sonora em Belém e o descaso
das autoridades com este problema também foram lembradas por algumas
pessoas que comentaram no DOL que saber. O internauta Jebayo acredita
que o limite de som deve ser imposto “em todos os níveis, inclusive em
casa que tem muita gente que tem péssimo gosto para músicas e pensa que
nós temos ouvido de pinico e além do mas que todo o bairro tem de
participar da festa dele”, dispara. Anderson, também participante da
pesquisa, acredita que a “poluição sonora em Belém e no Pará é um caso
sério. Tão sério quanto o fato de ser ignorado pelas autoridades que
teriam a obrigação de combater esse mal. Some-se isso a falta de bom
senso (...) das pessoas que ouvir música alta e o caos está completo”,
reclama
Alguns usuários do transporte são mais
radicais e atacam diretamente os usuários que ouvem principalmente
músicas religiosas e brega. “A lei deveria já estar sancionada. Pensa em
passar a viagem toda escutando um Funk, Brega ou musica de crente que
só fala de inferno, diabo etc...Cruz credo”, comenta o internauta Diogo.
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