quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mutilação Genital Feminina - Pesquisa realizada pela aluna Rosangela

Mutilação Genital Feminina - Pesquisa realizada pela aluna Rosangela









Mutilação Genital Feminina
 
Problematica sócio-cultural:
 A Mutilação Genital Feminina é ainda um dos grandes horrores vergonhosos do continente africano.A sua prática está cercada de silêncios e vivida em segredo.Manifestar-se contra esse costume é difícil e, ás vezes, perigoso para mulheres ou homens que se opõem.Em muitos casos,são acusados de ser contra as tradições-dos valores familiares,tribais e religiosos,e mesmo de rejeitar seu próprio povo e sua identidade cultural.
 Todo mundo sabe que a operação de retirada do clitóris feminino é realizado em áreas islâmicas ou africanas,mais ninguém imagina que o costume ocorre aqui pertinho entre alguns indígenas da Amazônia.
   Existem quatro tipos de mutilação genital feminina:
• A - Remoção da parte superior do clitóris, semelhante à circuncisão masculina;
• B - Remoção completa do clitóris e de parte dos pequenos lábios;
• C - Remoção completa do clitóris e dos pequenos e grandes lábios;
• D - Infibulação – Suturar os dois lados da vulva após a remoção do clitóris e dos pequenos e grandes lábios. É deixado um pequeno orifício para a menstruação.
 Estima-se que entre 110 e 140 milhões de mulheres e crianças tenham sido submetidas à mutilação genital feminina em todo o mundo.
 Os dois primeiros tipos não são considerados mutilação. O segundo e o terceiro são os mais comuns. O quarto é considerado o mais violento e ao mesmo tempo, o mais desejado.
 Não pense que essas intervenções cirúrgicas são feitas com extrema precisão, pois não são. Podem ser feitos por qualquer pessoa, sem a necessidade de experiência médica, com recursos escassos e instrumentos arcaicos, como cacos de vidro, por exemplo.
 Os efeitos dessa prática são imensuráveis fisicamente e psicologicamente. Muitas mulheres morrem de sofrimento durante ou após a cirurgia. Os países ocidentais proíbem tal prática médica. Mas, se bem pago, pode ser realizada, assim como o aborto, em clínicas clandestinas.

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